sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

pdcampos

A arte de Paulo D. Campos

Há muitos anos atrás encontrei a arte deste artista genital e soube que teria de publica-la aqui um dia.


domingo, 3 de fevereiro de 2019

Contos de Fadas

Introdução do livro "Contos de Fadas".



APRESENTAÇÃO

Um eterno encantamento

ANA MARIA MACHADO

Como a maioria dos leitores, tive meu primeiro contato com contos de fadas ainda antes de saber ler. Uma alegria imorredoura de minha meninice nasceu do fato de que contar histórias para as crianças era um ritual que fazia parte do quotidiano de minha família. Lembro perfeitamente de ter ouvido desde a primeira infância varias narrativas tradicionais, dessas que compõem a tradição oral brasileira. Muitas delas, talvez sua maioria, eram de origem europeia e fazem parte desse inesgotável baú de tesouros que agrupamos sob o título genérico de “contos de fadas”. Em minha memória, estão para sempre associadas ao jeito e ao carinho de quem costumava contá-las. Chapeuzinho Vermelho, O isqueiro mágico (com seus tremendos cachorros de olhos do tamanho de rodas de moinho), Barba Azul e A Bela e a Fera faziam parte do repertório de minha mãe. João Mata-Sete, O Gato de Botas, O Pequeno Polegar ou João e o pé de feijão me vinham geralmente pela voz paterna. O esqueleto que despencava aos poucos pela chaminé diante do homem que partiu em busca do medo era evocado por minha avó. E minha tia se encarregava das inúmeras narrativas de três irmãos que saíam pelo mundo em busca de aventuras.

Em seguida, os primeiros livros infantis que conheci também faziam parte desse universo. Havia uma coleção deles que me parecia um tesouro, com pequenas e encantadoras ilustrações coloridas ou a bico de pena, de Franta Richter, pintor tcheco radicado em São Paulo. Eram bem pequeninos, num tamanho bom para serem folheados por mãos miúdas. Muito mais tarde fui descobrir que eram parte da Biblioteca Infantil, organizada em 1915 pelo professor Arnaldo de Oliveira Barreto para a editora que depois se chamaria Melhoramentos mas na ocasião ainda era Weiszflog Irmãos. Eu tinha paixão por essas histórias. Nunca vou esquecer da imagem da clareira na floresta em que os anõezinhos montavam guarda ao caixão de vidro de Branca de Neve. Ou da belíssima garça branca que dominava o primeiro plano da paisagem com que se abria O Patinho Feio. Aos poucos fui também dominando as dezenas de relatos com pequenas figuras sombrias em preto e branco que compunham os volumes da editora Quaresma(Contos da Carochinha, Histórias do arco da velha e outras). Outra série, Horas felizes, me trouxe as marcas indeléveis dos Três Porquinhos, com suas diferentes casas sopradas pelo Lobo, e seu batedor de manteiga rolando morro abaixo com a fera dentro, enquanto os irmãos se divertiam por tê-lo enganado. E seguramente os volumes da Vecchi que reuniam Os mais belos contos de fadas (irlandeses, russos, franceses, ingleses, italianos, árabes, chineses etc.) me garantiram meses de leitura deliciada.

A rigor, porém, esses contos tradicionais e populares que normalmente chamamos em português de contos de fadas constituem um tipo de narrativa com características muito específicas. A presença de fadas entre seus personagens não é uma delas. Como se pode ver nesta coletânea, em alguns casos aparecem fadas. Em outros, não.

O Manual do Bruxo

Introdução do livro "O Manual do Bruxo":



Introdução

Se você é como a maioria dos fãs de Harry Potter, na certa sabe que o objeto de estimação de Harry é a sua vassoura voadora, que o assunto favorito de Hermione é a aritmancia e que uma criatura fantástica chamada hipogrifo ajudou Sirius Black em sua fuga. Mas por acaso você sabia que, no passado, as pessoas acreditavam que os magos voavam sobre forcados, que a aritmancia é uma antiga forma de adivinhar o futuro e que quem montou no hipogrifo pela primeira vez foram os lendários cavaleiros de Carlos Magno? Ou que Nicholas Flamel, criador da Pedra Filosofal e amigo do professor Dumbledore, existiu de fato?

As aventuras espantosas de Harry e seus amigos passam tão depressa que poucas vezes temos chance de refletir sobre a riqueza da mitologia, do folclore e das histórias reais que estão brilhando abaixo da superfície. Um dos maiores prazeres de ler os livros de Harry Potter vem, justamente, dessa riqueza extraordinária do universo mágico que eles contêm — universo criado, em parte, pela imaginação aparentemente ilimitada de J. K. Rowling e, em parte, pela vasta tradição popular de magia, espalhada pelo mundo todo. Poções e encantos, gigantes e dragões, caldeirões e bolas de cristal — todos têm histórias fascinantes e muitas vezes surpreendentes que remontam a centenas e, às vezes, a milhares de anos. Varinhas mágicas como aquelas vendidas no Beco Diagonal foram, no passado, feitas por feiticeiros druidas com galhos do teixo sagrado. Poções de amor são muito antigas e já podiam ser encontradas na Grécia . e Roma antigas. Livros de feitiços e de maldições — de leitura obrigatória na Escola de Bruxaria e Magia de Hogwarts — eram muito populares (mas também muito malvistos) na Idade Média.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

(sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019 - 23:59 hs)Contos de Fadas

https://volk-lore.blogspot.com/2019/02/contos-de-fadas.html

(sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019 - 23:59 hs)O Manual do Bruxo

https://volk-lore.blogspot.com/2019/02/o-manual-do-bruxo.html

(sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019 - 23:59hs)O Manual do Bruxo Elizabeth Kronzek Allan Kronzek

https://volk-lore.blogspot.com/2019/02/o-manual-do-bruxo-elizabeth-kronzek.html

Grumpy Cat


[ https://www.deviantart.com/tsaoshin/art/Someday-My-No-Will-Come-456409180 ]

(sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019 - 23:56 hs)Próximas publicações

https://volk-lore.blogspot.com/2019/02/proximas-publicacoes_1.html

(sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019 - 23:56 hs)Próximas Publicações

https://volk-lore.blogspot.com/2019/02/proximas-publicacoes.html

(sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019 - 23:55 hs)Rosa e Azul

https://volk-lore.blogspot.com/2019/02/rosa-e-azul.html



Quem isto ouvir e contar em pedra se há de tornar...