sábado, 17 de julho de 2021

Semana 28 de 2021

"Acabou a semana, já é fim de semana e hoje é sexta-feira". -- Pierre, MC


Esse fim de semana vai ter post de notícias.

domingo, 11 de julho de 2021

Eros e Pisique

https://youtu.be/35ApjIqnlYI


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O momento decisivo da minha vida

A.J. Crownin
Autor de 'A Cidadela' e de outros romances célebres

Tinha eu, então, trinta e três anos, e era médico, no West End de Londres. Favorecera-me a sorte permitindo-me que, depois de trabalhar por longo tempo, como assistente, em distritos mineiros do País de Gales, chegasse a exercer a medicina, independentemente, auxiliado por um velho medico da família. Este confiara em mim, desde o nosso primeiro encontro, apesar das minhas botinas sujas, e dos meus punhos amarfanhados.

Acho que não fui mau médico. Os clientes pareciam estimar-me. -- não só as velhas e bondosas senhoras que moravam nas vizinhanças do parque, e, julgando-se acometidas de males imaginários, pagavam generosamente os amáveis cuidados que eu lhes vinha dispensar à cabeceira, como também os criados, os carregadores, e os miseráveis moradores das ruas sombrias de Bayswater, que não pagavam nada pelos meus serviços, mas, de fato, precisavam deles.

Faltava, não obstante alguma coisa... Muito embora cuidava de toda essa gente, lesse todos os jornais médicos, frequentasse reuniões científicas, e achasse tempo, ainda, para novos estudos... Eu não confiava em mim mesmo. Nada me prendia a atenção definitivamente. Mencionei, sucessivamente, dedicaram a dermatologia, à cirurgia, à pediatria, sem que, afinal, me decisiva por nenhuma dessas especialidades. Trabalhando o dia inteiro, e, não raro, parte da noite, carecia, contudo, de resistência e de estabilidade.

Certa feita, fui acometido de uma pertinaz indigestão. Embora minha mulher insistisse nisto, só muitas semanas depois resolví, acidentalmente, consultar um colega. Julgava que dalí resultasse, simplesmente, um frasco de bismuto, e um convite para o bridge. Recebí, ao invés, o maior choque de toda a minha vida: sentenciavam-me a seis meses de repouso completo, no campo, e a uma dieta de leite. O exame acusava úlcera gástrica.

Faltava, não obstante alguma coisa... Muito embora cuidava de toda essa gente, lesse todos os jornais médicos, frequentasse reuniões científicas, e achasse tempo, ainda, para novos estudos... Eu não confiava em mim mesmo. Nada me prendia a atenção definitivamente. Mencionei, sucessivamente, dedicaram a dermatologia, à cirurgia, à pediatria, sem que, afinal, me decisiva por nenhuma dessas especialidades. Trabalhando o dia inteiro, e, não raro, parte da noite, carecia, contudo, de resistência e de estabilidade.

Certa feita, fui acometido de uma pertinaz indigestão. Embora minha mulher insistisse nisto, só muitas semanas depois resolví, acidentalmente, consultar um colega. Julgava que dalí resultasse, simplesmente, um frasco de bismuto, e um convite para o bridge. Recebí, ao invés, o maior choque de toda a minha vida: sentenciavam-me a seis meses de repouso completo, no campo, e a uma dieta de leite. O exame acusava úlcera gástrica.

O lugar escolhido para o exílio depois de longa duração, foi uma pequena aldeia de Tarbert, mas Montanhas da Escócia. Imaginem uma provocação isolada, ao pé de um lago, com o seu casario lavado da chuva, presa entre montanhas abruptas cujos píncaros mergulham numa bruma cinzenta, e, ao fundo, o gado, com seus chifres agudos, a ruminar folhas de cardo. Assim era Fyne Farm. Imagine -se, agora, um viajante extenuado, vestido à moda da cidade, com uma dor atravessada no corpo e uma caixa de pós de peptona guardada na maleta. Assim era eu.

Não há castigo pior que o *non far niente* para s pessoas muito ativas. Uma semana em Fyne Farm deixou -me quase louco. Banida a medicina, vi-me, em consequência, reduzindo a dar milho às galinhas, e a chamar pelo nome cada cabeça de gado relutante. Em busca de algo com que pudesse encher os dias, uma idéia acudiu-me, de repente. Acalentava, desde há muito, a vaga ilusão de que podia escrever, se assim quisesse.

De fato, muitas vezes, disse à minha mulher: 《Sabe de uma coisa, tenho a impressão de que, se disparasse de tempo, seria capaz de escrever um romance.》 Ao que ela sorria doc3mente, por cima do tricô, murmurando: 《Acha, querido?》 E, delicadamente, desviava a conversa para a coqueluche de Johnnie Smith.

Agora, que eu me encontrava Dalí, naquele desolado e selvagem rincão, alguma coisa murmurou dentro de mim: 《Por Deus! Não pode haver ocasião mais propícia. Úlcera gástrica, ou não, vamos à novela!》 Sem dar tempo a novas decisões, fui ter à aldeia, e de lá trouxe comigo doze cadernos de um *penny*.

No meu quarto, muito asseado e frio, havia uma, tosca mesa de Pinho eu uma cadeira horrivelmente dura. Instalei-me alí, à manhã seguinte, diante de um caderno aberto, e, aos poucos, ocorreu-me que, além de algumas prescrições latinas, talvez não houvesse escrito, em toda a minha vida, uma só frase refletida. Sob a influência de semelhante lembrança, bem pouco animadora, tomei uma pena, e pus-me a olhar pela janela aberta. Mas, fosse lá como fosse, começaria o livro... Três horas depois, Fazenda, chamou-me para o jantar. A página ainda estava inteiramente em branco.
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Ao descer para a refeição de leite com bolos, -- 《A coalhada》, como lhe chamam em Tarbert  -- considerei-me um pobre louco. Sentí-me como aquele infeliz poeta do *Jack* de Daudet, cuja obra prima imortal nunca passou desta frase: 《Num recôndito vale dos altos Pirineus...》

Lembrei-me com amargura, do Conselho que o meu velho mestre procurava, nos tempos idos de escola, desembaraçar-me a pena. 《Lance ao papel!》 dizia. 《Não guarde na cabeça, que de nada lhe serve. Lance ao papel!》 Terminando o jantar, voltando ao quarto, pus-me a lançar palavras ao papel.

Melhor farei não referindo as atribulações por que passei nos três meses seguintes. O tema que eu tentava tratar desenhava-se claramente no meu espírito--- era a trágica história do egoísmo de um homem, e de seu orgulho amargo. Ocorrera-me até o título do livro. Mas além dessas noções fundamentais, pouco ou nada restava. A técnica, o estilo, a forma, eram-me totalmente desconhecidos. Eu nunca vira um enciclopédia; e a dificuldade que encontrei no expressar simplesmente um pensamento surpreendeu-me deveras. Levei horas, por vezes, em busca de um simples adjetivo. Fiz tantas correções, por fim, que a página parecia uma teia de aranha, e terminei rasgando-a, para fazê-la de novo.

No entanto, desde que começará a escrever, sentí-me fascinado pela coisa. Os personagens tomavam forma, falavam-me, criam, choravam, excitando-me a imaginação. Se alguma idéia me ocorria, noite em meio, levantava-me, acendia uma vela, e punha-me a caminhar pelo quarto até que achasse a forma exata de exprimí-la. Aquele trabalho, inteiramente novo para mim, empolgava-me o espírito. A princípio, saiam-me da pena, e não sem custo, umas 800 palavras por dia. Pelos fins do segundo mas, subiram estas a duas mil.

De repente, já na metade do caminho, aconteceu o inevitável. Vi-me tomado de um desânimo atroz. Perguntei-me a mim mesmo: 《Por que me hei de estar esfalfando numa tarefa para a qual, evidentemente, me acho tão mal preparado? Que proveito tirarei disso? Bem melhor farei entregando-me ao repouso de que preciso... conservando as minhas energias, em vez de desperdica-las nesta inútil porfia》 Larguei a pena. Pus-me a ler, facilmente, os primeiros capítulos que acabavam de chegar de Londres onde a minha secretaria os datilografara. Fiquei abismado. Nunca, jamais, em toda a minha vida pusera os olhos em tanto desatino, sobre tanta tolice. Ninguém leria aquilo. Compreendí, finalmente, que não passava de um pretensioso lunático, e tudo que havia escrito, como tudo que porventura ainda viesse a escrever, representava um esforço em pura perda, se não uma total futilidade. Resolví desistir. Bruscamente, furiosamente, amarrotei os manuscritos, e, saindo do quarto, fui atirá-los à chaminé.

A consequência da derrota, ou melhor, aquilo que eu chamava de meu retorno à sanidade mental, encheu-me de uma vaga satisfação, e, nesse estado de espírito, saí, para uma breve caminhada sob a chuva. Subindo a margem do lago, dei com o velho Angus, o fazendeiro, o qual, manejando a enxada, limpava o chão, com uma paciência infinita, impedindo que a mata invadisse o terreno do pasto, conservado em boa ordem graças ao seu constante esforço. Como eu me aproximasse, ele olhou-me surpreso; estava a par das minhas intenções, e, com aquele respeito pelas 《letras》, tão peculiar aos escoceses, aprovara-me a idéia. Ao dizer -lhe o que fizera, e os motivos da minha desistência, a expressão do seu rosto, queimado pelo vento, modificou-se, aos poucos. Vi nos seus olhos vivos, e azuis, sob as espessas sobrancelhas ruivas, um quê de desapontamento e de estranho desprezo. Silencioso por índole, permaneceu calado alguns minutos. Finalmente, falou, mas as próprias palavras que me disse tinham algo de oculto e de obscuro. 

《O doutor saberá julgar melhor. Se algum de nós se engana, por certo que serei eu...》 E olhou-me profundamente, enquanto assim falava: 《Meu pai passou a vida derrubando esta mata, e nunca conseguiu ter um pasto decente. Eu, por minha vez, ando aquí, todos os dias, de enxada em punho e ainda não o consegui tão pouco. Mas, com pasto ou sem pasto》 e, ao dizê-lo, apoiava firmemente o pé na enxada, 《continuo cavando. Porque meu pai sabia, e eu também sei, que só trabalhando, e trabalhando bastante, e que se forma o pasto.》

Entendí a lição. Fiquei a contemplá-o, no seu árduo trabalho sentindo-me irritado e ressentido. Atormentava-me a idéia de que aquele homem rude possuía o que a mim me faltava: uma sólida perseverança em levar a tarefa a cabo, custasse o que custasse, a aquela vontade invencível, qual uma chama a arder, dedicada aos mais simples e mais áridos deveres da vida. Súbito o meu dilema trivial transmudou-se em qualquer coisa de soberbo, como que a pedra de toque da conduta de toda uma existência. Em face ao problema eterno das contingências mortais, encontrei o refúgio seguro, o forte impulso para  luta ingente, que não guarda nem exige recompensas.

Regressei à fazenda, humilhado, envergonhado, furioso, e fui buscar à chaminé as folhas de papel sujas e salpicadas d'água. Sequei-as sobre o forno da cozinha. Atirando-as, então, na mesa, pus-me, de novo a trabalhar num frenético desespero. Entreguei-me ferozmente ao meu objetivo. Não me daria por vencido, não cederia de maneira alguma. Escreví mais do que nunca. Finalmente, ao terminar o terceiro mês, pude lançar a palavra *finis*. O alívio, e mais, a impressão de que desligara de um dever, foram tão fortes, que nem posso descrevê-los. Cumprira a minha palavra. Criara um livro. Bom, mau, sofrivel, pouco ou nada importava.

Escolhí o editor pelo simples processo de, trazendo os olhos fechados, enfiar um alfinete num ponto do catálogo, assim determinado pela sorte. Expedí, pelo correio, i manuscrito completo, e não pensei mais naquilo.

Nos dias que se seguiram, recuperei, gradualmente, a saúde, e o repouso enfadou-me. Ansiei pelo retorno à prisão dos antigos arneses. 

A data da libertação aproximou -se, finalmente. Fiz a volta a aldeia, despedindo-me daquelas criaturas simples que se tinham tornado meus amigos. Ao entrar no correio, entregaram me um telegrama --o editor me pedia, em termos insistentes, que marcasse um encontro. Fui ter com Angus, e, sem lhe dizer palavra, mostrei-lhe o telegrama, que confirmava a sua bela lição.

A novela, que eu dera às cinzas de presente, escolhida pelo *Book Society* (Sociedade de Livros), inspirou uma peça teatral, foi publicada em série, traduzida em 19 línguas, e comprada por Hollywood. Dela venderam-se, até ficando totalmente a minha vida, excedeu todos os meus sonhos, os mais loucos... E tudo graças a uma simples lição sobre a perseverança.

Lição, porém, que vai mais longe ainda. Pelos tempos que correm, quando anda por aí uma onda fatal de derrotismo, quando parte do mundo, conturbado, geme, abatida: 《de que serve trabalhar... poupar isso ou aquilo... continuar a viver...》 faz-me bem recordar o que Angus me ensinou. No caso em que vivemos, sem entrever alguma luz que nos guie, temos, diante de nós, a porta aberta para as trevas da noite e da desesperança. A única maneira de fecharmos está porta sombria está no dedicar-nos,  totalmente, à tarefa, ao trabalho que nos cabe; e, por menor que seja, cumprí-lo e terminá-lo, ainda que isso nos custe.

Inácio de Loiola entretinha-se, certa feita, num jogo de bola, quando um de seus colegas do Colégio perguntou, de repente, solene e sério, como cabia à pergunta, o que fariam os rapazes se soubessem que só lhes restavam vinte minutos de vida. Concordaram todos que a solução seria esta: correrem para a igreja, e porem-se a rezar... Todos, menos Inácio, que respondeu: 《Por mim, acabaria a partida que comecei a jogar.》

A virtude de executar a tarefa encarada, como o sabiam Loloia e o velho fazendeiro, representa antes de mais nada, uma Vitória sobre nós próprios. E quem conheça a verdade, semelhante Vitória, nunca saberá o que é a derrota.

Fonte do texto:
Livro "Seleções de Seleções" de subtítulo "Os melhores artigos de interesse pessoal publicados em *Seleções do Reader's Digest*". Primeira Edição, Copyright 1948. Título da crônica: "O momento decisivo da minha vida". Autor: A.J. Cronin.

Fonte da imagem:
* http://bonitavista.tumblr.com/post/173615551219/auvergne-france-photo-via-annetteida .

* https://pin.it/33VAs25 .

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* https://pin.it/6bvCT2i .
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sábado, 29 de maio de 2021

Estou de volta

Ou quase.

Há alguns anos comecei este blog na época era um grande interesse meu e tinha expectativa é aspirações em torno deste assunto. Queria divulgar e conhecer mais sobre folclores e culturas do mundo.

Mas infelizmente meu computador quebrou e nunca mais fiz um trabalho descente na internet. Para mim aquilo foi bem difícil. Tenho blogs desde o fim dos anos 2000 e está cada vez mais difícil para mim ficar sem atualizar minhas redes sociais e meus blogs só porque não consigo fazer publicações "descentes" do meu celular. Então vou publicar ocasionalmente do celular mesmo e esperar pelo melhor.

Agradeço a compreensão de todos e muito obrigada pelas visitas frequentes mesmo o blog estando parado. Vocês são incríveis.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

pdcampos

A arte de Paulo D. Campos

Há muitos anos atrás encontrei a arte deste artista genital e soube que teria de publica-la aqui um dia.


domingo, 3 de fevereiro de 2019

Contos de Fadas

Introdução do livro "Contos de Fadas".



APRESENTAÇÃO

Um eterno encantamento

ANA MARIA MACHADO

Como a maioria dos leitores, tive meu primeiro contato com contos de fadas ainda antes de saber ler. Uma alegria imorredoura de minha meninice nasceu do fato de que contar histórias para as crianças era um ritual que fazia parte do quotidiano de minha família. Lembro perfeitamente de ter ouvido desde a primeira infância varias narrativas tradicionais, dessas que compõem a tradição oral brasileira. Muitas delas, talvez sua maioria, eram de origem europeia e fazem parte desse inesgotável baú de tesouros que agrupamos sob o título genérico de “contos de fadas”. Em minha memória, estão para sempre associadas ao jeito e ao carinho de quem costumava contá-las. Chapeuzinho Vermelho, O isqueiro mágico (com seus tremendos cachorros de olhos do tamanho de rodas de moinho), Barba Azul e A Bela e a Fera faziam parte do repertório de minha mãe. João Mata-Sete, O Gato de Botas, O Pequeno Polegar ou João e o pé de feijão me vinham geralmente pela voz paterna. O esqueleto que despencava aos poucos pela chaminé diante do homem que partiu em busca do medo era evocado por minha avó. E minha tia se encarregava das inúmeras narrativas de três irmãos que saíam pelo mundo em busca de aventuras.

Em seguida, os primeiros livros infantis que conheci também faziam parte desse universo. Havia uma coleção deles que me parecia um tesouro, com pequenas e encantadoras ilustrações coloridas ou a bico de pena, de Franta Richter, pintor tcheco radicado em São Paulo. Eram bem pequeninos, num tamanho bom para serem folheados por mãos miúdas. Muito mais tarde fui descobrir que eram parte da Biblioteca Infantil, organizada em 1915 pelo professor Arnaldo de Oliveira Barreto para a editora que depois se chamaria Melhoramentos mas na ocasião ainda era Weiszflog Irmãos. Eu tinha paixão por essas histórias. Nunca vou esquecer da imagem da clareira na floresta em que os anõezinhos montavam guarda ao caixão de vidro de Branca de Neve. Ou da belíssima garça branca que dominava o primeiro plano da paisagem com que se abria O Patinho Feio. Aos poucos fui também dominando as dezenas de relatos com pequenas figuras sombrias em preto e branco que compunham os volumes da editora Quaresma(Contos da Carochinha, Histórias do arco da velha e outras). Outra série, Horas felizes, me trouxe as marcas indeléveis dos Três Porquinhos, com suas diferentes casas sopradas pelo Lobo, e seu batedor de manteiga rolando morro abaixo com a fera dentro, enquanto os irmãos se divertiam por tê-lo enganado. E seguramente os volumes da Vecchi que reuniam Os mais belos contos de fadas (irlandeses, russos, franceses, ingleses, italianos, árabes, chineses etc.) me garantiram meses de leitura deliciada.

A rigor, porém, esses contos tradicionais e populares que normalmente chamamos em português de contos de fadas constituem um tipo de narrativa com características muito específicas. A presença de fadas entre seus personagens não é uma delas. Como se pode ver nesta coletânea, em alguns casos aparecem fadas. Em outros, não.

O Manual do Bruxo

Introdução do livro "O Manual do Bruxo":



Introdução

Se você é como a maioria dos fãs de Harry Potter, na certa sabe que o objeto de estimação de Harry é a sua vassoura voadora, que o assunto favorito de Hermione é a aritmancia e que uma criatura fantástica chamada hipogrifo ajudou Sirius Black em sua fuga. Mas por acaso você sabia que, no passado, as pessoas acreditavam que os magos voavam sobre forcados, que a aritmancia é uma antiga forma de adivinhar o futuro e que quem montou no hipogrifo pela primeira vez foram os lendários cavaleiros de Carlos Magno? Ou que Nicholas Flamel, criador da Pedra Filosofal e amigo do professor Dumbledore, existiu de fato?

As aventuras espantosas de Harry e seus amigos passam tão depressa que poucas vezes temos chance de refletir sobre a riqueza da mitologia, do folclore e das histórias reais que estão brilhando abaixo da superfície. Um dos maiores prazeres de ler os livros de Harry Potter vem, justamente, dessa riqueza extraordinária do universo mágico que eles contêm — universo criado, em parte, pela imaginação aparentemente ilimitada de J. K. Rowling e, em parte, pela vasta tradição popular de magia, espalhada pelo mundo todo. Poções e encantos, gigantes e dragões, caldeirões e bolas de cristal — todos têm histórias fascinantes e muitas vezes surpreendentes que remontam a centenas e, às vezes, a milhares de anos. Varinhas mágicas como aquelas vendidas no Beco Diagonal foram, no passado, feitas por feiticeiros druidas com galhos do teixo sagrado. Poções de amor são muito antigas e já podiam ser encontradas na Grécia . e Roma antigas. Livros de feitiços e de maldições — de leitura obrigatória na Escola de Bruxaria e Magia de Hogwarts — eram muito populares (mas também muito malvistos) na Idade Média.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

(sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019 - 23:59 hs)Contos de Fadas

https://volk-lore.blogspot.com/2019/02/contos-de-fadas.html

(sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019 - 23:59 hs)O Manual do Bruxo

https://volk-lore.blogspot.com/2019/02/o-manual-do-bruxo.html

(sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019 - 23:59hs)O Manual do Bruxo Elizabeth Kronzek Allan Kronzek

https://volk-lore.blogspot.com/2019/02/o-manual-do-bruxo-elizabeth-kronzek.html

Grumpy Cat


[ https://www.deviantart.com/tsaoshin/art/Someday-My-No-Will-Come-456409180 ]

(sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019 - 23:56 hs)Próximas publicações

https://volk-lore.blogspot.com/2019/02/proximas-publicacoes_1.html

(sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019 - 23:56 hs)Próximas Publicações

https://volk-lore.blogspot.com/2019/02/proximas-publicacoes.html

(sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019 - 23:55 hs)Rosa e Azul

https://volk-lore.blogspot.com/2019/02/rosa-e-azul.html

sábado, 26 de janeiro de 2019

- O Diario da Princesa 3?

Neste ultimo dia 24 de janeiro um vídeo do programa Watch What Heppens Live whith Andy Cohen vem chamado muito a atenção dos fãs de adaptações literárias, especialmente os fãs de Meg Cabot.



Em outubro de 2000 a autora Meg Cabot lançava seu primeiro livro "O Diário da Princesa", ou melhor seu primeiro livro como Meg Cabot porque / já que ela já havialançado alguns romanceses sob o pseudonimo "Patricia Cabot") e com o livro veio o suçesso. Naquele tempo de virada de milenio a história de Mia Thermopolis uma adolescente comum que descobre ser herdeira do trono de Genovia conquistou milhares de leitores e fez com que Cabot chamsse a atenção de hollywoood, mas especificamente os estudios Disney.

O primeiro filme de O Diário da Princesa foi lançado em 2001. produzido pela cantora e atriz Whitney Houston e dirigido por Garry Marshall, a obra fez um relativo sucesso o que deu margem para uma sequência lançado em 2004 mas desta vez não foi baseado na obra literária de mesmo nome.

Em entrevista a atriz Anne Hathaway anunciou a existência de um roteiro para o terceiro filme da serie de filmes inspirada na serie de livros de Meg.



Quem isto ouvir e contar em pedra se há de tornar...